A
nova lei da nacionalidade Portuguesa foi considerada valida a partir do dia 2
de julho, nesta lei, fica claro que a pátria é a língua portuguesa, pois todos
os netos de portugueses que vivam em países com língua portuguesa têm o
processo de obtenção da nacionalidade facilitado. Esta lei demorou dois anos a
ser regulamentada, mas entrou finalmente em vigor.
No
decreto-lei 71/2017, uma das mudanças mais significativas reside justamente na
redefinição do conceito de ligação à comunidade, agora ligada ao conhecimento
da língua portuguesa. "Esse conhecimento deve presumir-se quando o
interessado seja natural e nacional de país que tenha o português como língua
oficial há pelo menos 10 anos", situação em que "fica dispensado de
comprovar o conhecimento da língua portuguesa". Segundo o documento, esta
alteração vem corrigir um "obstáculo administrativo dificilmente
compreensível, agilizando-se o procedimento.”.
"Este
foi um aspeto que gerou muita discussão", reconhece Gonçalo Matias,
professor da Universidade Católica Portuguesa. "Porém, neste momento,
basta ser-se nacional de um país onde se fale português para que a ligação à
comunidade esteja provada", continua o jurista. No caso dos netos de
portugueses que gozem desta situação, a atribuição de nacionalidade encontra-se
facilitada em comparação à dos descendentes naturais de países com outras
línguas oficiais. Para estes, a ligação à comunidade terá de ser validada por
meio de um teste de português - como, aliás, já acontece com muitos dos
estrangeiros residentes em Portugal que pretendam naturalizar-se.
Esta
ligação à comunidade com base na língua vem "reforçar os laços e prever um
regime mais favorável de aquisição da nacionalidade por parte dos nacionais de
países da CPLP", diz Ana Rita Gil (Centro de I&D sobre Direito e
Sociedade). E, deste modo, "consagra-se na lei um dos aspetos que era um
dos mais tidos em conta na jurisprudência dos tribunais portugueses, quando se
pretendia provar se a pessoa tinha ou não ligação efetiva com a comunidade
portuguesa".
Neste
momento, existem no Parlamento vários projetos de alteração à lei da
nacionalidade. Um destes projetos seria não mais adotar o princípio de jus
sanguinis, mas sim, o de jus soli. Segundo o deputado José Manuel Beleza: "O
nosso projeto pretende que quem nasce em Portugal deve ter nacionalidade
portuguesa e isso deve ser automático, não dependendo, como agora acontece da
expressão de vontade posterior das pessoas em causa".
Contudo,
segundo a investigadora Ana Rita Gil (Centro de I&D sobre Direito e
Sociedade): "O jus
soli puro nunca correspondeu a uma tradição nossa", pois o que importa é
encontrar mecanismos para "facilitar a aquisição da nacionalidade a filhos
de imigrantes, por exemplo, através de formas mais favoráveis de naturalização
das crianças".
Portanto,
projetos ainda tramitam no Parlamento para que outras questões em relação à Lei
de Nacionalidade alterem a mesma.
BOA NOITE. SOU ANALFA NESSA QUESTAO DE CIDADANIA NO ENTANTO ESTOU AQUI TENTANDO JUNTAR PAPEIS COMO TODOS QUE QUEREM SER CIDADAO PORTUGUES, POIS MEU AVÔ ERA PORTUGUES SÓ QUE NINGUEM NUNCA SE INTERESSOU POR ISSO ATE QUE EU RESOLVI AGORA DEPOIS DE APOSENTADO VIVER EM PORTUGAL, POREM ALGUMAS COISAS ME ESQUENTAM A CABEÇA. COM A NOVA LEI EU PRECISAREI PROVAR VINCULO EFETIVO COM PORTUGAL OU EU ENTENDI ERRADO.?
ResponderExcluirSE PUDER ME RESPONDER EU FICAREI MUITO AGRADECIDO.
Boa Noite! Espero poder te ajudar na explicação. Sim, você tem que provar sua efetiva ligação a comunidade como uma ligação a uma comunidade cultural portuguesa da sua cidade ou varias idas a Portugal, enfim, ter alguma coisa que liga a Portugal.
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