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quinta-feira, 19 de julho de 2018

AUMENTO DO PEDIDO DE IGUALDADE DE DIREITOS E DEVERES


O Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres é um documento assinado pelos representantes dos governos brasileiro e português e que, nos seus 79 artigos, trata de assuntos diversos, como: econômicos, políticos, diplomáticos e sócio-culturais. 

O objetivo deste tratado é, entre outros, fortalecer e consolidar as relações entre Brasil e Portugal.

Este estatuto é concedido a cidadãos de nacionalidade brasileira residentes em Portugal.

Os direitos conferidos pelo Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres aos cidadãos brasileiros variam de acordo com o tempo de residência no país e da espécie de estatuto recebido. Mas, em geral, os direitos são:

1. Sem limitações diferentes das sofridas pelos portugueses, do direito de exercício de atividades econômicas, do direito ao trabalho sem limitação quantitativa, do direito de desempenhar, também sem limitação quantitativa, funções nos órgãos de sociedades ou de quaisquer pessoas coletivas;

2. Acesso à Função Pública podendo ser exercidas funções que não sejam apenas de caráter predominantemente técnico, como acontece com os restantes estrangeiros;

3. Direito de voto nas eleições das autarquias locais, para quem tem autorização de residência há mais de 2 (dois) anos; e

4. Direito de candidatar-se nas eleições das autarquias locais, para quem tem autorização de residência há mais de 4 (quatro) anos.



Sendo que a utilização de direitos políticos em um país implica na suspensão dos mesmos direitos no outro. Ou seja, se você exercer o direito de voto em Portugal, perderá este direito no Brasil e vice-versa.

Além disto é importante lembrar que a solicitação do estatuto não implica somente em direitos mas, também, em vários deveres.

Este documento será emitido mediante decisão do Ministério da Administração Interna. O SEF informa o prazo de 1 (hum) mês para a obtenção de um parecer quanto à concessão do estatuto, este prazo pode ser um pouco mais extenso.

Após a concessão do Estatuto da Igualdade de Direitos, a pessoa poderá dirigir-se 1ª Conservatória dos Registros Centrais e solicitar a concessão de um documento de identidade (o cartão de cidadão) na categoria “cidadão brasileiro ao abrigo do Tratado de Porto Seguro”. Este cartão será idêntico ao emitido para cidadãos portugueses.

O estatuto poderá com ser extinguir por caducidade ou cancelamento da Autorização de Residência ou a perda da nacionalidade brasileira. Portanto, qualquer cidadão de nacionalidade brasileira maior de idade, com Título de Residência válido e residente em Portugal. 

Quem desejar requisitar deverá seguir ao SEF em Portugal, com a cópia do título de residência e certificado de nacionalidade (original e cópia) emitido pelo Consulado do Brasil, atestando que o cidadão não se encontra impedido de exercer os seus direitos civis.

Deverá preencher um requerimento de Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres, que se encontra no site do SEF (http://www.sef.pt/documentos/56/direitos_deveres.pdf)


Conforme levantamento feito pelo SEF, nos últimos anos, segundo o relatório estatístico de 2017, ocorreu um aumento considerável na concessão do Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres no âmbito do Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil (artigo 15º da Resolução da Assembléia da República n.º 83/2000, de 14 de dezembro), no ano em análise, registrou-se um aumento muito significativo do número de cidadãos que requereram estatutos de igualdade, confirmando a tendência de subida verificada em 2016.

Podemos dizer que este aumento está associado ao grande movimento de ida para Portugal de estudantes brasileiros para estudar nas instituições de ensino superior, procurando por via da obtenção do Estatuto de Igualdade, beneficiar da redução do pagamento dos custos, em regime de igualdade com os estudantes portugueses.

 Estatuto de Igualdade (Ano/Pessoas)
 2008 2009   2010  2011  2012  2013  2014  2015  2016 2017 
 2.031  1.310  1.455 1.256   1.323 1.130  836  830  936  1.736 





FONTE:

terça-feira, 17 de abril de 2018

IMIGRAÇÃO EM 2017: Aumentaram os Pedidos de Residência em Portugal

BRASILEIROS E ASIÁTICOS: Aumento de Pedido de Autorização de Residência em Portugal
AUMENTARAM O PEDIDO DE RESIDENCIA EM PORTUGAL - DUPLA CIDADANIA

Autorizações de Residência Aumentaram em Portugal

Em Portugal, as autorizações de residência em 2017 aumentaram em 19% em relação a 2016, sendo os brasileiros e asiáticos o maior contingente. Considerada a maior subida em relação aos últimos cinco anos em Portugal, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foram concedidos 29.055 autorizações de residência (AR) a pessoas naturais de países terceiros não pertencentes à União Europeia (UE) em 2017. As principais entradas de Estrangeiros são pessoas que vem se juntar aos seus familiares que já estão em Portugal em alguma atividade
A lei da imigração aplica-se aos "cidadãos estrangeiros e apátridas", com exceção dos nacionais "da UE, do Espaço Económico Europeu ou de um Estado terceiro com o qual a Comunidade Europeia tenha um acordo de livre circulação de pessoas", como a Suíça. Os que não estão incluídos nesta lista são os chamados "países terceiros".

Brasileiros e Asiáticos

O relatório final do SEF só sairá em junho, mas segundo algumas associações de comunidade de imigrantes percebem é a maioria ser brasileiro e os naturais da Ásia, também dos países de língua oficial portuguesa. Outro dado importante é que são mais mulheres imigrantes inscritas do que homens.
O SEF reconhece a existência de problemas, principalmente no atendimento na área da Grande Lisboa, por causa da grande demanda.
No ano passado, foi exatamente emitidas 3.403 AR, mais 43% do que em 2016, ano em que se ficou pelos 2.381, uma grande quebra comparativamente a 2015 (3.878), que tinha subido 30% em relação a 2014 (2.982). Em 2012 e 2013 ultrapassaram as quatro mil. Os cidadãos estrangeiros de países terceiros também se podem regularizar se trabalharem por conta própria (artigo 89.º), mas são poucas as situações. Registre-se, no entanto a atribuição de 61 destas residências no ano passado, três vezes mais do que em 2016 (19).
AUMENTARAM O PEDIDO DE RESIDENCIA EM PORTUGAL - DUPLA CIDADANIA

Em comparação, é mais elevado o número de AR atribuído a quem investe no país, sejam através da criação de emprego (poucos casos) ou de aquisição de casa de valor superior a 500 mil euros. Em 2017, 1351 investidores ganharam as residências legais, especialmente chineses, a que se juntaram 2678 familiares.
Aguardemos o relatório em Junho para ter uma ideia exta do fluxo imigratório em Portugal.

Fonte: SEF


sábado, 23 de setembro de 2017

PORTUGAL: O terceiro país mais pacífico

A paz é o que mais procuramos em nosso atual momento, o dia 21 de setembro é considerado o dia mundial da Paz, segundo o Global Peace Index em seu relatório anual revelou que o mundo tornou-se mais pacífico neste último ano, no entanto, na última década tornou-se significativamente menos pacífico.
Segundo análise do Global Peace index que avalia o estado da paz no mundo, de acordo com vários fatores, tais como: conflitos internos, terrorismo, criminalidade, entre outros, os 10 países mais pacíficos do mundo em 2017 são: a Islândia, Nova Zelândia, Portugal, Áustria, Dinamarca, República Checa, Eslovénia, Canadá, Suíça e o Japão.
O GPI 2017 forneceu uma análise abrangente sobre o estado da paz, revelando que o mundo melhorou um pouco em paz no ano passado, mas tornou-se infelizmente menos pacífico na última década.  O impacto econômico da violência na economia é enorme, trazendo inúmeros prejuízos para a população dos países mais atingidos como: Síria, Afeganistão, Iraque, Sudão do Sul e Iêmen.
A maioria das nações do GPI tornou-se mais pacífica ao longo do ano passado, sendo que 93 países melhoraram, enquanto 68 se deterioraram. Em longo prazo, no entanto, houve um aumento na "desigualdade da paz", com a maioria dos países com apenas pequenos aumentos de paz, enquanto um punhado de países teve grandes deteriorações em paz. A Islândia continua a ser o país mais pacífico do mundo, uma posição que ocupou desde 2008. Ele se juntou no topo do índice pela Nova Zelândia, Portugal, Áustria e Dinamarca, todos classificados altamente no GPI de 2016. Houve também poucas mudanças na parte inferior do índice. A Síria continua a ser o país menos pacífico do mundo, seguido do Afeganistão, do Iraque, do Sudão do Sul e do Iêmen.
Em relação ao Brasil, ele está ocupando a posição muito longe de ser pacífico, numero 108 dos 163 países.

Fonte: http://visionofhumanity.org