terça-feira, 12 de junho de 2018

PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DO RESIDENTE ESTRANGEIRO EM PORTUGAL


Em Portugal, a entrada de estrangeiros tem se modificado em relação ao perfil, isto está sendo observado desde 2008, segundo o relatório anual de estatística, nos últimos anos o fluxo de entrada estão associadas principalmente a estudar em Portugal e ao reagrupamento familiar, diferentemente na década passada que as principais razões de entrada ou de solicitação no país eram relativas a trabalho.


O relatório estatístico anual de 2017 que mostra os indicadores de integração de imigrantes faz uma análise dos vistos de residência atribuídos nos postos consulares entre os anos de 2015 e 2016, a maior quantidade  dos vistos estão associados ao estudo e ao reagrupamento familiar, isso também ocorreu entre os anos de 2008 a 2014.

No ano de 2015 os vistos de estudantes e reagrupamento familiar representaram 65,3% do total de vistos, repetindo-se a tendência no ano de 2016, representando 67,8% do total de vistos.

Existe também o crescimento segundo o relatório, da concessão de vistos de residência para aposentados sendo em 2015 foram 8,1% e no ano de 2016 representaram 11,9% do total de vistos de residência emitidos.

Neste relatório aparece o crescimento nos últimos anos da população estrangeira residente em Portugal mudar progressivamente. Os dados relativos as autorizações de residência para empreendedorismo: que não passavam de 174 autorizações em 2011, passando para 2528 em 2016, ou seja, mais 6% em face de 2015.

As autorizações para atividade de pesquisa ou altamente qualificadas eram 334 em 2011 passando para 2816 em 2016, enquanto as autorizações de residência para investimento eram inexistentes em 2011 e em 2016 registraram 4310.

O relatório faz referência ainda que as autorizações de residência para atividade profissional qualificação auxiliar passaram de 7501 em 2011 para 19.065 em 2016, ainda que -14% em face de 2015.


Em relação a localidade como em anos anteriores, a população estrangeira residente em Portugal, não se distribui de forma equilibrada pelo país, concentrando-se principalmente nas zonas urbanas do litoral, tendo como maior contingente o Algarve. 

As mulheres imigrantes são a maioria e, mantendo a distribuição das últimas décadas, a população estrangeira residente é tendencialmente mais jovem do que a população portuguesa, concentrando-se nos grupos etários mais jovens e em idades ativas. 

O Observatório das Migrações que faz este relatório tem entre as suas atribuições "recolher, sistematizar e analisar informação estatística e administrativa de fontes nacionais e internacionais respeitantes ao fenômeno da imigração, nomeadamente os indicadores de integração de imigrantes e de refugiados".

Fonte: https://www.om.acm.gov.pt/

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