domingo, 30 de julho de 2017

NOVOS PORTUGUESES

Portugal está a ganhar cerca de 40 mil novos cidadãos por ano, e a maioria é de países com idioma português. Entre 2007 e 2016 quase meio milhão de pessoas pediram nacionalidade portuguesa (477 mil pedidos) e mais de 400 mil cidadãos tornaram-se portugueses, estes dados foram  fornecidos pelo relatório de Migrações.
Uma das justificativas seria que Portugal desde 2006 é reconhecido internacionalmente como um dos países com melhor enquadramento legal para a aquisição da nacionalidade. Entre os 28 países da União Européia ele está em segundo lugar, em primeiro está a Suécia como o melhor país a acolher e a integrar imigrantes. Contudo, em relação a aquisição de nacionalidade, está em primeiro lugar, segundo o Índice Global de Avaliação das Políticas de Integração de Imigrantes (MIPEX 2015). Uma das explicações para este fato, foram as alterações das leis para a concessão da nacionalidade feitas nas duas últimas décadas. As políticas e enquadramentos legais portugueses têm sido considerados inovadores ao conciliar critérios de nascimento, descendência, residência, a opção voluntária para o pedido de nacionalidade e o papel que os imigrantes requerentes podem assumir para a demografia de um país naturalmente envelhecido. No ano de 1996 houve 3700 concessões de nacionalidade portuguesa, mas em 2016 esse número ascendeu a 50.793 de acordo com o Caderno Estatístico publicado esta semana pelo Observatório das Migrações.
Filho de mãe ou pai português nascido no estrangeiro
19.254
Estrangeiro residente em território português há mais de seis anos
17.035
Por casamento ou união de fato
4.577
Estrangeiro descendente de português
1.829
Nascidos em Portugal, filho de estrangeiros, residentes há mais de cinco anos
1.763
Menor nascido em Portugal, filho de estrangeiro, sendo um dos pais residentes em território português há mais de seis anos
1.416
Descendentes de judeus sefardistas
428
Casos especiais
139
Outros
4016


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