Portugal está a ganhar
cerca de 40 mil novos cidadãos por ano, e a maioria é de países com idioma
português. Entre 2007 e 2016 quase meio milhão de pessoas pediram nacionalidade
portuguesa (477 mil pedidos) e mais de 400 mil cidadãos tornaram-se portugueses,
estes dados foram fornecidos pelo
relatório de Migrações.
Uma das
justificativas seria que Portugal desde 2006 é reconhecido internacionalmente
como um dos países com melhor enquadramento legal para a aquisição da
nacionalidade. Entre os 28 países da União Européia ele está em segundo lugar, em primeiro está a Suécia como o melhor país a acolher e a integrar imigrantes. Contudo, em relação a aquisição de nacionalidade, está em primeiro
lugar, segundo o Índice Global de Avaliação das
Políticas de Integração de Imigrantes (MIPEX 2015). Uma das explicações para este fato, foram as alterações das leis para a concessão da nacionalidade feitas nas duas últimas décadas. As políticas e enquadramentos legais portugueses têm
sido considerados inovadores ao conciliar critérios de nascimento,
descendência, residência, a opção voluntária para o pedido de nacionalidade e o
papel que os imigrantes requerentes podem assumir para a demografia de um país
naturalmente envelhecido. No ano de 1996 houve 3700 concessões de nacionalidade
portuguesa, mas em 2016 esse número ascendeu a 50.793 de acordo com o Caderno
Estatístico publicado esta semana pelo Observatório das Migrações.
Filho de mãe ou pai
português nascido no estrangeiro
|
19.254
|
Estrangeiro
residente em território português há mais de seis anos
|
17.035
|
Por casamento ou
união de fato
|
4.577
|
Estrangeiro
descendente de português
|
1.829
|
Nascidos em
Portugal, filho de estrangeiros, residentes há mais de cinco anos
|
1.763
|
Menor nascido em
Portugal, filho de estrangeiro, sendo um dos pais residentes em território
português há mais de seis anos
|
1.416
|
Descendentes de
judeus sefardistas
|
428
|
Casos especiais
|
139
|
Outros
|
4016
|
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